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universidade lusófona
Mitos vs. Factos no Desporto, Educação Física, Exercício e Saúde

Porque devemos prescrever o treino com base em padrões de movimento?

27 de Junho, 2022

Pedro Aleixo

Nota dos editores

Este é um artigo que lança uma nova secção do ebook. Nela procura-se apresentar posições sobre as quais a evidência é mista ou escassa. Lança-se, assim, o debate sobre temas que necessitam de mais e melhores estudos e posterior definição da evidência.

Em breve teremos respostas a esta primeira opinião sobre esta importante temática da prescrição do treino.

O primeiro ponto deste artigo, quiçá fulcral no entendimento do mesmo, passa por percebermos a extrema importância que um movimento eficiente tem, quer para atletas quer para o indivíduo comum. Por um lado, o movimento ineficiente é metabolicamente dispendioso, o que significa que o início da fadiga será mais rápido e a queda de desempenho subsequente maior, i.e., o atleta vai ter um menor desempenho e o indivíduo comum menos capacidade para o desempenho das tarefas do dia-a-dia. Por outro lado, a repetição de movimentos deficitários pode conduzir à sobrecarga das estruturas do corpo e, por conseguinte, à lesão. Para que um movimento seja eficiente relativamente ao objetivo proposto e no que concerne à prevenção de lesões, existem duas capacidades fundamentais, nomeadamente a mobilidade articular e a estabilidade.

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